A “sociedade” tenta todos os dias me convencer de que a falsidade às vezes é necessária até com quem gostamos, mas lamento por essa grande maioria. Eu descobri que prefiro continuar sendo EU, mesmo parecendo estranha e louca, com todas as coisas que falo por impulso, meus medos que às vezes me deixam confusa, meu jeito imprevisível que algumas vezes agrada e outras vezes nem tanto, meu sentimentalismo tão profundo, com certa arrogância que me acompanha algumas vezes, e até mesmo com às vezes que erro e vou saindo como quem jamais irá voltar, mas depois me arrependo e volto morrendo de vergonha, pedindo desculpa, pedindo pra voltar. Descobri que posso não ser quem os outros esperavam que eu fosse, mas um dia os outros também verão que nem sempre eles foram o que eu esperava que eles fossem.
(Bianca Queiroz)