Bem-vindos ao meu blog....

Às vezes, as palavras de outras pessoas, traduzem os meus sentimentos, e os outros se transformam em mim, e em outras vezes, minhas palavras traduzem os sentimentos alheios, e eu me transformo nos outros.
Vivo nesta louca metamorfose.
-- Bianca Queiroz

quinta-feira, 25 de julho de 2013


Quando me deito a noite e me preparo para dormir, tudo que passei o dia esquecendo, lutando contra minhas memórias dos sonhos destruídos, fracassos que faço muito bem, de pessoas que frequentemente afasto de mim por decepciona-las e magoa-las demais, das que nem chegaram a voltar, e do medo, medo de que eu nunca mais me encontre, de não saber quem sou, e o que serei, se é que serei algo, medo que isto nunca passe, e então meu sorriso do esquecimento vai embora e as lágrimas das minhas dores chegam de mansinho doendo a noite inteira, e quando fica perto do sol aparecer, eu durmo, com as dores ainda escorrendo pelos meus olhos, e então quando acordo, não sou mais memória, sou apenas um grande esquecimento que fica sorrindo pelas ruas, sem saber ao certo de quê, mas sabe que tem que sorrir, porque a noite logo chegará mais uma vez. É assim eu vivo, aliás sobrevivo.

-Bianca Queiroz

terça-feira, 25 de junho de 2013


NINGUÉM É DE PORCELANA

Se eu fosse autor, escritor ou roteirista, todos os meus vilões teriam finais felizes. Não tenho a menor paciência para vítimas. Acredito veementemente que ninguém é de porcelana. Ninguém quebra diante de um “não”, de um “fora”, de um “puxão de orelhas”, enfim…

Ninguém morre porque descobre que o mundo não gira em torno de nós mesmos. Tudo na vida tem limite. Se não tem, deveria ter. Não há nada pior que enrolação. Você convida alguém para jantar e a pessoa, já sabendo que não está com vontade de sair de casa, fica muda, gagueja, procura uma desculpa… Quando deveria ser objetiva, direta, rápida e dizer “Hoje não dá”.

Há também aqueles que querem terminar um relacionamento e provocam uma briga, para fugir de uma conversa e explicar que a relação acabou. Quase sempre é assim. E sabe, por que isso acontece? Porque fomos ensinados a achar que o outro não é forte o suficiente para ser contrariado. Nos criaram para lidarmos com fracos. E assim vivemos o tempo todo pisando em ovos com as pessoas, achando que elas são quebráveis. Chamam isso de educação. Eu chamo de burrice. Educação não tem nada a ver com medo de dizer a verdade. Gosto das coisas passadas a limpo, sem rasuras, preto no branco. Rodeios, comigo, não funcionam. Prefiro chorar de verdade, chorar por um sofrimento que sei que existe a chorar por uma mentira ou por uma ‘quase mentira’ – se é que isso é possível.

E não entendo como muitas pessoas preferem adiar sofrimento, mascarar os problemas, retocar feridas do coração como se elas estivessem no rosto. Não é assim que funciona. Sou a favor do pé no chão sempre. É difícil? É. Mas quem quer facilidade não nasce. O mundo não é de facilidades. A vida é madrasta. E não é se fazendo de coitado, não é fazendo bico, cruzando os braços, batendo o pé no chão ou fingindo educação que as coisas vão se resolver. Braço cruzado só resolve o problema de artista plástico, que precisa que o manequim humano fique parado, para ele poder pintar com perfeição. Se esse não é o seu caso, pare de agir como se tivesse partido ao meio, toda vez que alguém não lhe disser sim pra tudo.

Aurélio Carvalho (blog Entenda Os Homens)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Eram duas pessoas extremamente diferentes, complicadas de suas maneiras particulares, tinham quase nada em comum. De certo modo viviam se desafiando, às vezes até se estranhando, assim eu diria.
Mas mesmo depois de crises superadas e loucuras vividas, depois de palavras negadas da parte de uma e palavras em excesso da parte de outra, mesmo com todas as divergências, existia algo quem nenhuma delas sabia explicar o que era, mas era algo mágico que fazia com que defeitos fossem quase esquecidos, ou pelo menos aprendiam a viver com eles, fazia com que as qualidades fossem às vezes até exaltadas.
Algumas vezes essa magia fazia com que sentissem saudades uma da  outra, das conversas, dos silêncios, ou até mesmo apenas da presença.
Algumas vezes essa tal magia fazia com que até alguns erros fossem perdoados, erros de ambas as partes..
O mais impressionante, é que esta magia fazia com que uma jamais esquecesse  da outra.
Se essa magia tem nome?! Aham , tem sim. AMIZADE!

- Bianca Queiroz

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Memórias de um brinquedo..

Aviso prévio; Qualquer pessoa que se identifique como sendo "brinquedo", NÃO é mera coincidência.
"Oi, tudo bem? Vim contar a você como é ser um brinquedo, como é ser EU.

Estes dias andei pensando em como é ser um brinquedo; primeiro quando não me possuem se encantam comigo, e me querem a todo custo por perto. Quando me conseguem, me tratam com importância, sou o que passam mais tempo e querem o tempo todo por perto, morrem de ciúmes de mim, brincam e brincam comigo, pensam muito em mim, esperam ansiosos pela hora de ter minha presença, às vezes querem me levar pra lugares onde não posso ir, e quando estão sem mim, sentem minha falta.

Chega então a hora que aos poucos vão esquecendo de mim, começam a me deixar de lado, começam a me esquecer por alguns minutos um dia ou outro, o ciúmes vai acabando, vão começando a deixar de me querer por perto, e aos poucos vou perdendo a importância que era tão grande e agora tão pequena, quase inexistente. Em um momento desses estou jogado num canto qualquer, sendo apenas mais uma lembrança de bons momentos, lembranças de sorrisos.

Estava meio abandonado, mas de vez enquanto ainda tinha alguma serventia, algumas vezes sentiam minha falta, mas algum tempo depois, fui sendo excluído de todas as brincadeiras, já não brincavam mais comigo, me jogavam de lado, maltratavam, pisavam, era notável que de algum modo queriam me quebrar, talvez para que assim ganhassem um novo brinquedo pra ficar no meu lugar.

Hoje eu estou quebrado e no lixo de quem tem brinquedo novo, mas quem sabe um dia me consertem e eu sirva pra alguém carente, pra alguém que realmente precise de mim."


→ Ainda não sei direito se eu quem sou o brinquedo na vida das pessoas com quem me relaciono, ou se só me relaciono com crianças que tratam pessoas como brinquedos.



-Bianca Queiroz

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Meus acontecimentos.. #Réveillon

Sempre na virada de ano, as pessoas querem que coisas novas e melhores aconteçam, e eu não sou muito diferente das outras pessoas, eu também espero que coisas novas e melhores aconteçam. Espero que neste ano que acaba de começar, eu relembre dos erros do passado para errar menos e não cometer os mesmo erros, afinal com tantos erros por aí, por que cometer os mesmo?! Na verdade eu quero erros novos, quero me arriscar, quero aprender, quero poder ser eu mesma sem nenhum medo.

Aconteceu um fato estranho comigo hoje, eu esperava que um alguém fosse falar comigo, ano novo, pessoal tocado por esta emoção, enfim... mas pelo que foi perceptível, pelo menos pra mim, esse alguém esperava o mesmo de mim, mas talvez por orgulho ou medo ninguém falou nada e provável que continuemos assim. Agora que passou eu pensei; quantas vezes a gente quer dos outros algo que nem nós mesmo fazemos, esperar que as coisas caiam do céu é querer demais, querer que mudanças aconteçam, mas você não muda.
Pois bem, estes são meio que meus planos para 2013; menos orgulho, menos medo, e mudanças em mim, para que depois eu possa mudar outras coisas.

Eu não quero mudar o mundo, eu só quero poder mudar o MEU mundo, que 2013 eu seja melhor que eu pude ser, que eu, eu, eu e eu.. Apenas isto me importe de verdade, que eu aprenda a viver comigo. 

-Bianca Queiroz