Bem-vindos ao meu blog....

Às vezes, as palavras de outras pessoas, traduzem os meus sentimentos, e os outros se transformam em mim, e em outras vezes, minhas palavras traduzem os sentimentos alheios, e eu me transformo nos outros.
Vivo nesta louca metamorfose.
-- Bianca Queiroz

sábado, 6 de maio de 2017

Te amo, mas não gosto de ti.

Em um sociedade que se tornou extremista, onde tudo é amor eterno ou ódio absoluto, é difícil entender que amor e ódio não são opostos. O oposto do amor (e do ódio) é simplesmente a indiferença.

Amor e ódio podem coexistir em alguém em relação ao outro. Como? Observem os casais que se amavam e depois do término se odeiam, ou amizades de anos que se destroem e transformam-se em ódio absoluto o que antes era amor e cumplicidade. O ódio não é o contrário do amor pela simples razão que tu podes sim amar uma pessoa e odiar as atitudes, ou palavras ou algo nela, principalmente quando se ama alguém ambíguo, que em palavras é uma coisa e em atitudes é outra.

Amar realmente é aceitar esse ódio, é perdoar palavras mal ditas ou erros bem feitos. E é recíproco quando ao mesmo tempo o outro tenta não errar de novo, mesmo que ele erre, ele estará tentando não errar, pois ele também te ama.
Claro que isso não é regra cuspida, existem diversos tipos de amor, mas quando te prende, te corta, te faz mal, não é nem amor, nem ódio... É sentimento de posse.

Ódio é alguém te machuca e tu não perdoas, guarda mágoas, rancor (ele mentiu pra mim, eu o odeio)... Às vezes ódio é medo (eu odeio aranhas)...

Amor e ódio. Faces da mesma moeda. Coexistindo dentro de todos e de diversas formas.

A indiferença não precisa ser citada, ela não liga, não se importa. E onde ela está não há lugar nem para o amor e nem para ódio.

-Bianca Queiroz

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